A CDZINHA GRÁVIDA e Outras Histórias.
Aproveitando o tempo da pandemia e os vários bloqueios do
Facebook, resolvi reunir os contos que escrevi entre 2006 e 2019 na forma de um
livro. O livro se chama A CDZINHA GRÁVIDA E OUTRAS HISTÓRIAS – contos da
crossdresser Lucia Millet, com 232 páginas.
O livro foi publicado numa parceria com o Clube de Autores,
um projeto que eu achei interessante. Você não paga nada para publicar seu
livro, mas também você precisa fazer tudo, enviar o livro no formato digital,
tudo certinho, revisado, diagramado, com capa. Depois fica
disponível para venda. Quando alguém entra em um site e compra um exemplar,
eles imprimem o livro, a capa, montam e enviam para o comprador. E o autor
recebe uma parcela do valor da venda. O problema é que o livro fica um pouco
mais caro. Por isso, para não ficar muito caro, coloquei meus direitos autorais
em R$ 1,00 por exemplar vendido. Por
mim, tudo bem, nunca pensei em fazer literatura para ganhar dinheiro.
Quem quiser comprar o livro acesse os links:
Leia a sinopse do livro.
Lucia
Millet é uma crossdresser, ou cdzinha como chamamos no Brasil, um homem que se
veste de mulher. Os contos que compõem este livro são versões revisadas e
refinadas dos originais publicados no blog
da autora entre 2013 e 2019, mas alguns datando de 2006 e 2007.
Originalmente
dramaturgo e escritor insipiente, somente quanto assumiu o lado feminino de sua
personalidade como a crossdresser Lucia Millet viu despertar sua veia literária, produzindo contos, roteiros,
peças de teatro e cartoons, onde predominam personagens crossdressers,
travestis e transexuais, tipos humanos
que de diferentes maneiras transitam entre o masculino e o feminino.
A descrição de relações sexuais e
o fetiche pelas roupas femininas são uma constante no trabalho de Lucia Millet
que, no entanto, tem a pretensão fugir
da pura pornografia, tão comum
entre as crossdressers que escrevem na rede, para fazer algum tipo de
literatura.
As relações entre as personagens são quase todas homossexuais. Porém, como as crossdressers, travestis e
transexuais nos contos são passivas, acaba prevalecendo um certo
heterossexualismo, já que os papéis de macho e de fêmea estão sempre bem
definidos.
Suas personagens são em geral muito jovens, perto do despertar da
sexualidade e da descoberta de suas verdadeiras inclinações. O crossdressing
nos contos conduz sempre ao homossexualismo ou ao transexualismo, o que parece
não acontecer na vida real.
Leia um trecho do livro.
Para continuar lendo compre o livro.
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