terça-feira, 22 de janeiro de 2019

O cartunista espanhol FIDEL ENRICH


Uma foto que consegui na internet do cartunista espanhol Fidel Enrich, que também usa o nome de Daniel Benitez Enrich para outros trabalhos, e que vive em Barcelona.


Segue um texto do próprio Fidel Enrich sobre ele que traduzi para o português com pequenos ajustes, seguido do original em espanhol.


“Sou uruguaio, mas vim muito jovem viver na Catalúnia,  Espanha. Meu nome é Fidel e o sobrenome Enrich era um vizinho de infância com o qual tive minha primeira experiência sexual com dez anos de idade mais ou menos.


Na adolescência era um menino gordinho com uma bunda grande. Gostava de ficar nu diante do espelho escondendo o pinto entre as pernas fantasiando que era uma mulher. O que mais almejava era me sentir desejado pelos homens. Com o tempo me tornei um exibicionista doentio, exibia meu corpo à noite ou nas tardes de domingo para homens mais velhos ou mendigos e também para os bêbados que saiam dos bares.


Por outro lado, desenvolvi uma grande habilidade de dissimular esse meu lado feminino, aparentando ser um homem normal e tive até namoradas.


Nos anos noventa, já desenhava histórias em quadrinhos quando comecei a trabalhar como engenheiro. Abandonei o exibicionismo e passei a frequentar os círculos gays locais. Nos anos 2000, publiquei meus primeiros desenhos nos sites DesviantArt e Hentai Foundry. Em 2010 criei o blog Transcomix para divulgar meu trabalho“.


FIDEL ENRICH


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“Soy Uruguayo pero vine muy joven a Catalunya. Mi nombre es Fidel y Enrich es el apellido de un vecino de la infancia con el que tuve mi primera experiencia sexual, como a los 10 años de edad mas o menos. En mi adolescencia yo era un niño gordito y culon. Fantaseaba con ser una mujer. Me desnudaba ante el espejo escondiéndome el pito entre las piernas. Lo que más anhelaba era ser deseado por los hombres. Con el tiempo desarrollé un exhibicionismo enfermizo, que practicaba por las noches o algunas tardes de domingo, ante hombres muy mayores o mendicantes. También buscaba los borrachos cuando salían de los bares.
Desarrollé una gran habilidad para disimular toda esa “segunda vida”, parecer un machito y tener novias.
En los noventa dibujaba cómics y empecé a trabajar como ingeniero. Fui abandonando el exhibicionismo y frecuentando el cruissing gay. En los 2000 creo que fue cuando empecé a publicar mis dibujillos en Deviantart y Hentai Foundry, y en el 2010 creé el blog de Transcomix.”

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